quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A princesa baixinha

Era uma vez uma princesa que era muito bonita só que era baixinha. A princesa passeava no seu lindo pónei, e as crianças troçavam:
- É pequenina como um cogumelo e baixinha como a relva.
Os jardineiros diziam que ela mais parecia um bonsai, que é uma daquelas árvores muito baixinhas. Outros sussurravam: ’’ - É baixinha demais para ser uma verdadeira princesa, uma princesa tem de ser alta e elegante.
Claro diziam tudo em voz baixa para ninguém ouvir mas ela ouvia e ficava muito triste.
Um dia a princesa Catarina – assim se chamava ela foi ter com a sua avó,  sentou-se o colo dela e pergunto-lhe:
- Porque é que eu sou tão baixinha? E porque é que todos fazem troça de mim? - perguntou ela.
– O teu avô também era baixinho e fez coisas muito importantes.
Então ela disse à sua avó:
-Então eu também quero fazer coisas importantes.
Então a avó disse que estava bem e:
- Então vou te dar as coisas de que vais precisar na viagem. A avó foi buscar um arco e uma flecha pois podia aparecer um inimigo, uma moeda de ouro porque dá sempre muito jeito, um pente e um espelho para estar sempre bonita e três caramelos no caso de se sentir triste ou sozinha.
Atravessou três bosques, duas montanhas e um deserto chegou a uma aldeia que estava atormentada por um dragão. Os habitantes passavam a vida trancados em casa. A princesa não tinha medo do dragão. Subiu a montanha e lançou a flecha com o arco contra à barriga do dragão.
-Ai, ai, isso dói. - gritou ele. A princesa disse-lhe:
-Esta flecha é pequenina e a dor também é pequenina mas se continuares a tratar mal os meus amigos trago uma maior. E os habitantes da aldeia ficaram tão felizes que até gritaram:
-Oh grande princesa!!!!!
Toda satisfeita foi-se embora e atravessou de novo três bosques, duas montanhas e um deserto. Até que chegou a aldeia, ia cheia de fome, então pensou “ - Vou comprar um biscoito com a moeda que a avó me deu.
Só que não havia farinha, tinha sido um bruxo que tinha atado muito bem os sacos de farinha que ninguém da aldeia conseguia desatar mas a princesa foi ver esses sacos e conseguiu desatar os sacos com as suas mãos muito hablidosas. O padeiro foi logo fazer um biscoito para a princesa e ela retribuiu-lhe com a moeda de ouro. Toda a gente agradeceu. A princesa foi-se embora depois de atravessar três bosques, duas montanhas e um deserto chegou a outra aldeia que estava ameaçada pelo um bando de Condores e os habitantes disseram que todos os dias, às três da tarde eles voavam até á aldeia e devoram tudo o que eles tinham e ninguém consegue expulsá-los da montanha.  A princesa disse:
- Eu vou. – e os habitantes disseram:
- Com esse teu tamanhinho, como é que julgas que enfrentas os condores?– duvidaram eles.
Sem lhes dar atenção partiu pela montanha mas enquanto trepava pelas pedras pensava “ Ai, ai o que eu faço agora?”. Então a princesa Catarina enfrentou os condores. Eles eram tão feios que a princesa teve uma ideia. Tirou o espelho da mala e o chefe esticou o pescoço para ver o que ela tinha na mão. Então ele viu que era tão feio que saíram todos a voar jurando nunca mais voltar. Os habitantes todos contentes gritaram:
- Ah grande princesa,  livraste-nos daqueles monstros.
 A princesa sentiu-se um pouco perdida então lembrou-se que tinha os caramelos que a avó lhe deu e depois de ter comido os três caramelos sentiu-se muito melhor. Ajeitou a coroa na cabeça e voltou a partir só que foi para casa. De novo atravessou desertos, montanhas e bosques. Quando a princesa entrou no castelo ouviu grandes gritos de alegria:
- Viva a grande princesinha. É mais forte do que 100 cavaleiros

 Escrito por Juliana Afonso

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