sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A princesa baixinha

A princesa baixinha
A princesa baixinha foi à aldeia e todos faziam troça dela, porque ela era baixinha, falavam baixo,  mas ela no  seu cavalo  ouvia tudo, mesmo  o mais baixo possível. Então a Catarina (assim se chamava ela) foi ao castelo da avó que era muito boa para ela e sentou-se ao seu colo  e disse:         
 - Porque é que eu sou baixinha?  Não devia ser princesa, porque eu sou muito baixa.                                                     
 -Isso não  interessa, o teu avô também era baixo e fez grandes coisas, como ir para a guerra.                             
  - Então vou ajudar quem precisa.      Preparou um saco com um espelho e uma escova, porque uma princesa tem de andar sempre bonita,  três caramelos para quando estiver triste,  um arco e uma flecha para o caso de encontrar um  inimigo e uma moeda porque pode dar jeito. 
A Catarina partiu, depois de atravessar duas montanhas, três bosques e um deserto.  Chegou a uma aldeia em que todos os dias às três horas, era atacada por  um dragão. Então a Catarina tirou do saco a flecha e o arco e disparou para a barriga do dragão:
- Ai!!!Ai!!! Isso dói !
- A tua dor é pequena porque a flecha é pequena, se voltares a ameaçar os meus amigos eu volto com uma maior.
E o dragão fugiu a sete pés, Catarina meteu pés ao caminho e depois de atravessar um deserto, duas montanhas e três bosques chegou a uma aldeia que sofria ataques de aves más. A Catarina subiu a montanha onde elas moravam e ao ver que eles eram tão feios lembrou-se do espelho que a avó lhe dera. Tirou-o do saco,  dirigiu-se ao chefe que era o mais feio, mostrou-lhe o espelho e fugiram logo.
 Então sentiu-se triste, lembrou-se dos caramelos da avó e tirou um, mas um não chegou, então tirou o segundo e o terceiro. Depois pôs os  pés ao caminho mais contente.
 Chegou a uma aldeia, ia comprar um biscoito mas não havia nada. Na verdade havia uma padeira mas não havia farinha. Haver havia só que um bruxo lançou um feitiço  e ninguém conseguia abrir os sacos.
 - Pois vocês não, mas eu sim, com os meus dedos pequeninos… 
Deu comida à aldeia inteira. É claro que o padeiro  fez um grande  biscoito para ela, que logo retribuiu com a sua moeda de ouro. Depois voltou ao castelo da avó.
A avó, da janela,  dizia:
- Ir para a guerra toda a gente vai mas ser pequena e ao mesmo tempo grande não é fácil.               

 fim
Escrito por Carmo Costa

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